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Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009

Quando a Arte era Arte XI - Poesia

Ó sino da minha aldeia

 

Ó sino da minha aldeia,

Dolente na tarde calma

Cada tua badalada

Soa dentro da minha alma.

 

E é tão lento o teu soar,

Tão como triste da vida,

Que já a primeira pancada

Tem o som de repetida.

 

Por mais que me tanjas perto

Quando passo, sempre errante,

És para mim como um sonho,

Soas-me na alma distante.

 

A cada pancada tua,

Vibrante no céu aberto,

Sinto mais longe o passado,

Sinto a saudade mais perto

                                                                            

                                                           Fernando Pessoa (5-8-1921)

 

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publicado por bmptavares às 16:00
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