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. Quando a Arte era Arte 4 ...
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Cousins, Vampire Weekend
Acho graça a esta história do Hulk (curiosa alcunha). Se bem percebo há uma relação directa entre o facto do moço ter estado sem jogar durante 12 jogos e as prestações do FCP. Bem, os outros jogadores do clube devem estar mesmo satisfeitos com tanto apreço pelo seu trabalho...
Pedro Passos Coelho é o novo presidente do PSD. Ou seja, é mais ou menos como se elegessem o Brad Pitt para derrotar o George Clooney.
Com o patrocínio da WWF Portugal, algumas cidades portuguesas vão embarcar nessa patacoada provinciana que é a Hora do Planeta: uma acção simbólica que encoraja os cidadãos a desligar as luzes por uma hora. O encorajamento do retrocesso à Idade Média vai ter lugar no próximo Sábado (dia 27) entre as 20.30h e as 21.30h. À mesma hora joga o Benfica. Adivinha-se um sucesso...
As novas escutas telefónicas sobre conversas entre Armando Vara e José Sócrates, publicadas pelo jornal SOL, revelam uma linguagem cifrada por saberem que estariam a ser alvo de escutas (se não é isso, estavam os dois com alguma febre cerebral que lhes toldava o juízo...). Coisa de gangsters, portanto. De pacotilha. Mas, ainda assim, gente perigosa.
Diz-se por aí que, segundo um estudo da OMS e da Universidade de Harvard, cerca de 23% dos portugueses sofreram de doença mental, no período de um ano anterior ao inquérito.
Realmente, isto parece cada vez mais um país de loucos.
Não é estranha nem discreta a minha alergia à arte contemporânea. Simplesmente não a compreendo e, por isso, não a aprecio. E, cada vez mais, essa minha visão se reforça ainda que isso me possa grangear o desprezo dos "agentes culturais" (passe a imodéstia, não seria particularmente perturbador).
Vem isto a propósito de um artigo publicado no suplemento cultural do Expresso, sobre o primeiro filme de Inês Oliveira: Cinerama. Passo a citar:
"Esta conversa é o meu filme, e eu sou o meu filme."
"O filme é político, ou tem uma dimensão política, na medida em que é apolítico (sic). Não vai em nenhuma direcção. Expande, não explode, implode. Não sei qual é a máquina de trabalhao o filme, porque parece que se come a si mesmo."
"O filme pode também afigurar-se um enorme labirinto no qual os espectadores podem circular."
Sejam sinceros: alguém percebeu alguma coisa? Eu não. Quando uma obra de arte, seja ela qual for, necessita de um discurso explicativo ou auto-justificativo deixa de ser arte e passa a ser outra coisa qualquer. A obra de arte não existe pelo artista, existe pelo espectador.
Deixo aqui o link de um artigo de Helena Matos no blog Blasfémias, relativo à forma como têm sido noticiados os casos de pedofilia dentro da Igreja Católica. É um artigo pequeno mas que deixa bem claro como discretas e subtis alterações na linguagem podem fazer uma grande diferença e revelar toda uma forma de pensar.
blasfemias.net/2010/03/13/e-estranho/
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